Neste final de semana, a equipe composta por estudantes e professores da área de arquitetura e geociências, do projeto Trilha Rupestre , realizou uma atividade de campo para levantar pontos de interesse ao longo da MS- 80, especificamente nas proximidades de Rio Negro e Rio Verde. O objetivo principal é identificar locais adequados para possíveis mirantes e intervenções, como totens e placas informativas, que possam enriquecer a experiência turística na região.

A professora Patrícia Colombo Mescolotti do Eixo Geopaleontológico explica quais foram os pontos visitados.”Nós fizemos duas paradas principais, uma delas foi na gruta de Nossa Senhora Aparecida, um local que possui uma paisagem geologicamente interessante e uma importância cultural significativa, sendo um ponto de visitação religiosa já estabelecido, essa área pertence a Rio Negro.”

O segundo ponto de visitação foi a Igrejinha, onde se encontra o Mirante Igrejinha, esse mirante oferece uma vista panorâmica do Pantanal. “Enquanto no primeiro ponto a paisagem era dominada pelas escarpas rochosas, na Igrejinha temos um cenário onde podemos ver tanto o Pantanal quanto formações rochosas mais antigas, como os arenitos grossos.” Patrícia descreve maravilhada a vista do mirante.

A equipe composta por alunos de arquitetura, e professoras da mesma área, em conjunto com o professor e coordenador Ivo Leite, avaliou o potencial dos pontos visitados. A avaliação inclui entender as condições atuais dos locais e discutir possíveis melhorias para torná-los mais atrativos aos visitantes. “Estamos aqui para ver o potencial, entender como eles fazem, se precisariam ou não de intervenções e sugerir algumas melhorias para que fique mais interessante essa rota”.

Essa iniciativa promete não apenas valorizar os recursos naturais e culturais existentes, mas também promover o desenvolvimento sustentável e a valorização do patrimônio local.

Por: Fernanda Sá