Trilha Rupestre: Um Caminho Global para a Mudança Local
A 10ª edição do seminário internacional APHELEIA ocorreu entre 13 e 22 de Março, no Centro Cultural Elvino Pereira, em Mação – Portugal. A ação teve origem num projeto financiado pela União Europeia e, em 2018, transformou-se numa associação internacional que se tornou membro do conselho internacional de Filosofia e Ciências Humanas.
A APHELEIA participa da ação da UNESCO intitulada “Broadening the scope of sustainability science” (Ampliando o escopo da ciência da sustentabilidade e também participou na concepção do novo programa BRIDGES. Este ano, o foco do Seminário será o tema “Museus, Paisagens e Governança” e a proposta foi debater sobre temas filosóficos e científicos.
A UFMS apresentou o Museu de Arqueologia da UFMS e o programa de Extensão Trilha Rupestre. O programa foi muito bem recebido e parcerias foram confirmadas, como formações em arte rupestre pela especialista Profa. Dra. Sara Garcês, visita de representante do Herity (Organização Internacional de Gestão da Qualidade do Patrimônio Cultural) para a possível certificação de alguns sítios arqueológicos e trabalhos de campo com o professor Luiz Oosterbeck, do Instituto Politécnico de Tomar – IPT e presidente do Instituto terra e Memória de Mação – PT marcados para janeiro de 2025. Além disso, está em discussão um polo de uma Cátedra UNESCO de Gestão de Território para a UFMS.
A viagem foi muito proveitosa e além de dar visibilidade ao programa Trilha Rupestre, o professor André Luis Ramos Soares relata a importância da trilha. “O que nós aprendemos nessa viagem foi que os esforços não só são válidos, como necessários e principalmente são compartilhados, onde diversos países puderam ver o que a trilha europeia está fazendo, como isso é possível e de que maneira nós podemos modificar a realidade das pessoas e dos municípios através de trabalhos entre a universidade e as pessoas para melhoria da situação local”. A professora e coordenadora do projeto Lia Raquel Toledo também comenta sobre a importância de ampliar os horizontes, e levar o projeto para outros rumos. “ O Mato Grosso do Sul tem muito o que mostrar ao mundo!”.